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Mensagem  Admin Ter 18 Nov 2008, 10:06

Gerard Way em entrevista para Publishers Weekly

Entrevista com Gerard na Publishers Weekly (na seção PW Comics Week) feita no final de Julho/08.

Quando Dark Horse anunciou, alguns anos atrás, que o vocalista do My Chemical Romance Gerard Way poderia estar escrevendo uma HQ de super-heróis, aí tiveram algumas sobrancelhas levantadas: outras estrelas pop pulando para o mundo dos quadrinhos? Mas Way tinha uma longa história com quadrinhos – ele até foi um estagiário na DC Comics por algum tempo – e o The Umbrella Academy: Apocalypse Suite, desenhado por Gabriel Bá, foi excêntrico, ambicioso e um sucesso sólido. Na Comic Con desse ano, a Dark Horse anunciou que Way e Bá poderiam estar juntos novamente para uma segunda minissérie do The Umbrella Academy começando em novembro. E Gerard tem planos para o projeto entre isso, ele nos contou. Confira!

PW Comics Week: Qual o conceito por trás do segundo Umbrella Academy?

Gerard Way: Isso leva muito mais tempo do que alguns meses depois da série 1. Você está vendo os personagens viverem nas conseqüências do que aconteceu. Você imediatamente começa a ver a relação de amizade entre os personagens, e isso termina com um grande clímax e alguma violência. Eu realmente estou excitado sobre isso. Gabriel Bá não só está desenhando a parte interior, mas as capas agora. Em um mundo perfeito, nós poderíamos ter apenas o Gabriel como o artista – eu gostaria que ele fosse o artista do começo até o fim.

PWCW: Tem alguma visão do final para o projeto?

GW: Tem um final que eu andei discutindo com Scott [Allie, editor da Dark Horse] que ele gostaria muito – isso meio que dá um ponto a todas as séries. Então isso realmente tem um fim; se isso acontecer nas séries 8 ou séries 10 ou 12, eu não tenho certeza. Eu realmente tenho muito das histórias do Umbrella Academy que eu quero contar. Eu tenho os próximos cinco anos bloqueado enquanto tudo isso vai acontecendo.

PWCW: Você faz esse tipo de longo período planejando para o My Chemical Romance, de certa forma?


GW: Eu faço, na verdade. “Three Cheers For Sweet Revenge,” o título do segundo álbum, foi nomeado bem antes de nós virmos com um site. Quando nós éramos apenas uma banda no porão, nós escolhemos isso como um segundo título de álbum. E isso foi dois anos antes de nós começarmos a produzir isso. Se você gosta de uma idéia, se a idéia trabalha fora do curso por alguns anos, grudado com a idéia e irá desenvolver isso, você sabe? Esse é tipo como eu trato a HQ e a banda

PWCW: O The Umbrella Academy é seu único HQ, ou tem outras coisas que você quer fazer em quadrinhos?

GW: Tem definitivamente outras coisas que eu quero fazer. Eu acho o Umbrella Academy como minha casa, Dark Horse é minha casa, é sempre o que eu irei voltar para, e eu estarei sempre indo fazer algumas dessas coisas [minisséries] algum ano. Mas eu definitivamente me vejo explorando outras coisas, tentando outros publicadores e avenidas – mas nada que eu faço irá ter uma visão bem estrita. Se eu fosse trabalhar com algum outro personagem com alguém, eu teria que ser algo que eu tenho muita liberdade.


PWCW: The Umbrella Academy fez alguns grandes interesses para alguém nas primeiras séries. Qual foi a experiência de fazer algo como aquilo? Como isso mudou enquanto isso foi andando?

GW: Eu tenho mais estrutura. A idéia original da HQ era para ser mais aberta e livre – “seja lá o que eu estou fazendo nessa semana, é sobre isso que a HQ irá ser”. Tem definitivamente menos disso agora. Agora isso tem muito mais que um propósito. Enquanto isso vai criando uma grande explosão – isso estava mudando! Eu tive de aprender como ser um escritor! Era importante para mim não roubar; era importante para mim não entregar ao Scott um bloco cheio de descrições e notas e dizer “faça-me um quadrinho.” E as pessoas estavam céticas, mas ceticismo, nesse ponto, tem me entediado. Eu coloquei para fora algo que eu amo, pessoas se respondem a isso e amam isso imediatamente, e eles estão tipo “oh, eu não sabia porque eu pensei que isso não iria ser nada bom, porque é bom!” É tipo: é, sem chance é bom! Eu sabia que isso iria ser bom! Nós sabíamos que tinha algo tão especial nisso, que estava se transformando em um sistema de surpreender para todo e qualquer HQ de objetivo final. Aquele era o ponto: The Umbrella Academy era suposto para colocar para fora algo que não existe.


PWCW: Você já viu alguma vez alguma onda disso em outras HQs de outras pessoas?

GW: Você sabe, eu comecei a pensar nisso agora. Eu comecei a me perguntar se a influencia desse livro poderia começar a estalar em outros pontos, porque isso tem sido uma voz bem distinta. Agora que tem sido 6 edições, eu acho que você pode dizer “essa é a real coisa que se deve fazer no Umbrella Academy.” Mas isso também conectou em essa coisa que outros caras como Matt Fraction foram conectados em – muitas pessoas que procuraram por Grant Morrison. Eu acho que alguém fazendo algo como Umbrella é um discípulo de Grant em vários caminhos. Então esse tipo de similaridade pode até aparecer, eu não vi nada ainda. Tendo lidado com isso na música, é bom, porque isso força você a mudar. Nós tivemos que fazer um álbum diferente todo tempo – nós percebemos isso depois de afetar a cultura, e nós começamos vendo esses copiadores esquisitos. The Umbrella Academy também tem o propósito de surpreender as pessoas também.

Tradução: Mariana (BackToBlack) - The Umbrella Academy Brasil
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