- Entrevista com Gerard: Revista Black

Entrevista com Gerard: Revista Black

É tudo um ícone de rock. Passa das críticas, faz o que quer fazer e não se morde a língua na hora de falar.
- Ao escutar o cd do MCR esquecemos do tema?Gerard: Um disco se faz quando tem algo a dizer e eu tenho, pelo menos, uma coisa para dizer.

- Então nos conte... Gerard: O punk salvou a minha vida e voltamos a ele. O daremos um toque direto, ai é onde nos dá um sabitu.

- Será mais normalzinho? Gerard: Mais cru e com algumas loucuras. Nós gostamos de levar as coisas ao limite e ultrapassar fronteiras...

- O pessoal critica, Marilyn Manson pegou o gosto... Gerard: Sim, Elvis Costello falou que somos uma merda, nos projetamos nele. De qualquer forma não conheço nada que nos critique e que se torne tão sério.

- Chamam vocês de emos e você não gosta... Gerard: Não encaixamos com esses garotos com cabelos alisados. MCR é exclusivo e especial.

- Mas tens fãs emos! Gerard: Nossos fãs são como nós, não seguem a correnteza. O emo não tem nada. É o pop-punk de sempre, com lápis e sombra.

- Ainda contém depressão. não? Gerard: Estive farto com o mundo aos 20 e poucos anos. Eu adolescente me decepcionaria, agora estou suave.

- Se acostumaria com a vida cômoda dos famosos? Gerard. Odeio famosos e não quero ser como eles. Por mais igual que os famosos sejam, não vou comprar uma mansão em Hollywood. Não sou uma celebridade.

- Gerard admira o(a)... Gerard: Billie Joe me inspirou para tocar pela primeira vez. Adoro Oasis e sempre fui fã de Bom Jovi, mas me identifico com Britney Spears. É minha heroína.

- As turnês servem para dar algum "espetáculo" pré - dito... Gerard: Claro que nossos shows são pornô. Há um pouco de amor entre homens...beijinhos e algo mais.